22 de ago. de 2011

Vamos aprender mais com o adestrador Max?

Identificando Latidos

Os cães se comunicam de várias formas com outros cães e com os seres humanos, uma das formas são os latidos. Vamos entendê-los?


Latido rápido e contínuo em tom intermediário:
O cão está chamando a matilha, se viver em uma residência ele está chamando uma família, pois tem algum problema por perto, algum indivíduo entrando em nosso território.


Latido em rápida sucessão em três ou quatro com pausas em tom intermediário:
Quer dizer, líder ou dono vem até aqui, estou em dúvida, tem alguma coisa diferente acontecendo aqui.

Latido contínuo em tom grave:
O perigo está próximo e temos que nos preparar, estarmos prontos para nos defender.
Um ou dois latidos curtos e secos em tom intermediário
Quer dizer “E ai, tudo bem com você”.

Um só latido curto e seco:
Quer dizer “pare com isso”. Este latido é muito comum ouvi-lo pela cadela para corrigir seus filhotes, mas também pode ser verbalizado quando o cão esta sofrendo algum incomodo.

Um latido ou ganido curto de tom alto:
É uma reação a alguma dor repentina. Muito comum quando sem querer pisamos em suas patas.

Pronto, agora já podemos entender melhor a linguagem de nossos pets!!

Max Panagassi
Consultor Comportamentalista e Adestrador

email maxpanagassi@hotmail.com
website www.sejaumadestrador.com.br
Fone.: (011)9820 6716

Assuntos Anteriores:

http://abcdosbichos.blogspot.com/2011/08/vamos-aprender-mais-com-o-adestrador_08.html
Evitar Pulos
http://abcdosbichos.blogspot.com/2011/08/vamos-aprender-mais-com-o-adestrador.html
Personalização e Despersonalização de Correções de Hábito
http://abcdosbichos.blogspot.com/2011/07/vamos-aprender-mais-com-o-adestrador.html Técnicas de Adestramento
http://abcdosbichos.blogspot.com/2011/06/vamos-aprender-mais-com-o-adestrador_29.html Reflexo condicionado e Condicionamento Operanti
http://abcdosbichos.blogspot.com/2011/06/vamos-aprender-mais-com-o-adestrador.html tipos de temperamentos
http://abcdosbichos.blogspot.com/2011/06/as-diferencas-dos-sentidos-entre-homem.html
http://abcdosbichos.blogspot.com/2011/06/grande-estreia-no-blog.html a história do cão


Foto:http://mascotass.com/pt/los-ladridos-del-perro.html




17 de ago. de 2011

Crônica sobre Abandono de Animais







▼ No começo era isso: Bóris ficava no portão à espera de
Pedro para brincar com a bolinha de tênis. Era uma festa
só. Uma amizade que se estendia a cada dia. Com chuva
ou sol, lá estavam eles dando uma voltinha pelo bairro.
Por anos e anos a rotina se repetiu, Bóris, mestiço de
pastor-alemão, era seu “cãompanheiro” nas horas boas e
nas horas ruins.
Os anos foram passando, a saúde do amigo de Pedro
não era mais a maratona de jogar bolinhas e correr no
imenso quintal. O cão foi ficando velhinho e as brincadeiras
se resumiram ao dono tentar acertar biscoitos em sua
boca.
Mas, assim como qualquer pessoa, os bichos envelhecem
e podem ter problemas de saúde. Não foi diferente
com Bóris. Preso a uma cadeira de rodas adaptada, já não
podia fazer muito exercício. Então, o pior aconteceu: o
que Pedro faria com um cão assim?
Bóris foi abandonado à própria sorte, pelo simples fato
de não poder mais brincar, correr ou passear. Recebia comida
e água de pessoas que viam sua situação. Sozinho,
deitado numa folha de jornal, ele agradecia aos benfeitores
com uma bela lambida. Às vezes parecia até sorrir. Velho,
deficiente, mas com brilho especial. Nunca abandonaria
ninguém. Essa fidelidade já é dos cães.
Até que um anjo da guarda foi ao encontro do cão. Carregava
uma plaquinha para pendurar no pescoço dele na
qual se lia: “Amigo Bóris”.
O anjo abriu a porta da casa humilde. Todos receberam
Bóris com muita alegria. Uma criança de 7 anos que amava
bichos o convidou pra brincar no quintal. A alegria foi
completa para aquela família e seu cão. Ele voltou à vida.
Não sentia mais frio, sede ou fome e tinha o amor incondicional
daquelas pessoas.
Mas e o Pedro? Aos 65 anos, aposentado, morava sozinho.
Seus filhos, curtindo a casa de luxo da praia, mal tinham
tempo pra ver o pai. Seus netos estudavam, tinham
tarefas da escola e nos fins de semana brincavam com outros
coleguinhas no litoral.
Dona Mercedes, amiga da família, quando podia, dava
uma passadinha lá pra ver se ele queria ir ao banheiro, tomar
banho... Era difícil fazer tudo sozinho em uma cadeira
de rodas. Isso mesmo: uma queda do topo da escada
de sua bela casa fez com que não sentisse mais nada da
cintura pra baixo. Ele dependia dos outros, mas nem todo
mundo o ajudava. Muitas vezes ficava sem banho, sem fazer
suas necessidades no devido lugar e tinha que conviver
com isso. Ele podia pagar, tinha muito dinheiro, mas
parece que isso não resolvia nessas horas. A senhora, que
anos antes era apaixonada por ele, bufava ao pensar que
tinha o compromisso em cuidar do homem. Mas, afinal
ela estava sendo remunerada.
Seu humor era terrível, não tinha amigos, não tinha
quem perdesse dez minutos do seu tempo com ele. Estava
lá, deixado de lado. Sua vida se resumia a assistir televisão
e ouvir rádio. O sol já não lhe agradava, a chuva o
aborrecia, e sua mente não o cobrava.
Num dia ensolarado, sentado à varanda, não pensava
em nada. Por ironia do destino, seu amigo Bóris, velhinho,
de passos curtos, passa em frente à sua casa.Sobre
sua cadeira de rodas lustrosa, usava uma coleira linda e
estava acompanhado dos mais preciosos acessórios: os
amigos. Aqueles que o tinham acolhido na hora que mais
precisou.
Como seu faro já não era mais tão aguçado, não percebeu
a presença de Pedro. Ao antigo dono só restou vê-lo
passar, bem tratado e recebendo amor.
E a vida segue feliz, pelo menos para Bóris.
Oi pessoal,

Fiquei muito feliz em poder escrever esta crônica, em relatar o q realmente acontece aos nossos amigos bichos todos os dias.
Agradeço em especial a Angela Correa do Caderno de Cultura, pela publicação.

Drika













Hospital Albert Einstein fala sobre cães e crianças

Os canais do Hospital Albert Einstein tem oferecido a melhor informação sobre saúde e bem-estar nas redes. Em mais essa animação, vejam como os animais de estimação ajudam no desenvolvimento psicossocial das crianças e podem significar mais do que um simples amigo para brincadeiras.



Vídeo: Flaviane Nascimento

Meu pet é o bicho!

A foto da seção de hoje “Meu pet é o bicho!” é do Thor, um labrador, sua proprietária é a Paula Ventura que mora em São Paulo no Bairro Bela Vista.

Nome: Thor - nasceu em 27/07/07 - vai fazer 4 aninhos.

Como já sabe, não sou a favor em comprar animais ... sou a favor a adoção, mas minha mãe nunca deixou pegar os bichinhos na rua. Detalhe: onde sei que tem venda de animais procuro não entrar, não vir, não passar nem perto.

Eu e minha mamãe Paula...

Mesmo porque qdo resolvemos levar sem ela saber ... pegamos 2 gatinhos bebês ... e acredite se quiser : meus dois irmãos pegaram sarna .... daí tive q logo dar embora .. arrumar donos para os gatinhos (mais éramos pequenos).

Então, só pensava e ainda hj esta é a minha vontade e sonho : morar e ter 1 sítio com bastante espaço pára pegar os cães e gatos das ruas e dar assistência, lar, amor ... e cuidados necessários !!!

Bom, no dia 06/10/2007, estava eu no shopping Pelotas, quando sem querer nos deparamos com uma feira de animais (aquilo me cortou o coração .... os bichinhos ficam baias apertadas, com o tumultu do shopping um horror), então fui passando rápido pra sair de lá (porque também costumo dar uma encrencadas e armar o barraco ali mesmo)...

então, numa das baias ouvi o cara dizer : o que vou fazer com esse filhote, já foi devolvido 2 vezes, ninguém quer ficar com ele porque ele destrói tudo, está bem maior que os outros, e agora só está me dando prejuízos...

ahhh... fiquei doida com o comentário fui até lá: 1º discuti 1 pouco com o homem, depois ví a carinha dele .. todo amuadinho no canto , peguei ele no colo .... e 2º perguntei: OK, quanto você quer pra se livrar do prejuízo ? o homem muito esperto disse R$ 500,00 , eu falei: ué, mas ele não está te dando prejuízo ??? então vc deveria me dar este cão... o Homem: não, claro que não ... essa é a minha profissão, daí sem pensar e discutir mais: ofereci R$ 150,00 !!!

e levei .... ele .... pra casa ...



Detalhe: minha mãe sempre dizia q se eu aparecesse com um cão ou gato em casa colocaria eu e os bichos pra fora na mesma hora !!

Fui correndo no cobasi, comprei ração de 15kg, caminha, ossinhos e depois cheguei em casa nas pontas dos pés com tudo isso mais o Thor !!! rsrsrs

Nos 2 primeiros meses minha mãe ficou 1 fera .... e sempre ameaçava de botar ele na rua só pq ele comeu: todos os sapatos dela, todas as cadeiras da mesa de jantar, cavucou e destruiu o sofá de couro dela .... fora as meias, cuecas, e afins q ele engolia, né ???

Mas hoje em dia ... ele é o xodó de tds ... minha mãe ... já até aceitou a gente dizer ... ahhh filho, cadê a vovó ...

Ninguém + vive sem ele !!!!!

Momentos Thor...

Ops, acho que vou tomar uma bronquinha rs


Mas depois fico com essa cara e finjo que não mordo nada e elas me perdoam kkkkk

Ahhh nada disso, tudo em casa deve passar pelo controle de qualidade Thor...


Este abacaxi não está legal, melhor nem comer...écaaaa rs

Esse aqui tá legal, daria pra fazer um belo doce, ops ainda bem que usei o verbo no passado...dariaaaa rsrsrs

Meu Deus, o que a minha tia ta comendo? isso pode estar estragado...preciso checar...

Me dáaaa issoooo aquiiii, largaaa tia, deixe-me ver se isso presta

Hummmm, consegui, onde tem mais disso heim?

Seu animal de estimação pode ter um dia de celebridade! Envie fotos do seu bichinho para nós, que divulgaremos na seção semanal “Meu pet é o bicho!”.

Mande fotos de boa resolução para abcdosbichos@gmail.com e faça uma breve descrição do pet (raça, nome, idade) e do seu dono (nome, profissão, cidade).

Foto: Arquivo Pessoal



8 de ago. de 2011

Vamos aprender mais com o adestrador Max?

Evitar Pulos


Muitos cães pulam nos donos por uma questão de dominância ou para demonstrar sua alegria quando chegamos em casa ou quando estamos próximos.

Lembrem-se, 99% das atitudes que nos incomodam nos nossos cães, fomos nós mesmos que ensinamos a ele, inconscientemente recompensamos atitudes que no futuro não saberemos por que a repetem ou de onde veio tal comportamento.

No caso dos pulos, geralmente é porque quando filhotes pelo fato de serem pequenos, nós os recompensamos quando os mesmos se apóiam em nossa perna para não termos que agacharmos tanto. Um comportamento comum para nós humanos é a lei do mínimo esforço.

Só que o cão vai crescendo e o que era se apoiar na perna acaba na fase adulta se apoiando em nosso peito.

Então nunca agrade, converse ou de atenção quando filhote se apoiar em você, apenas o ignore, somente lhe dê atenção quando ele estiver com as quatro patas no chão.

Tudo que o cão faz que consideramos desagradável, fomos nós mesmos os culpados, depois que tal comportamento está cristalizado, isto é, a necessidade de repetição do movimento que no caso é pular teremos que entrar com o adestramento e correções de hábitos para modificá-los.

Max Panagassi
Consultor Comportamentalista e Adestrador

email maxpanagassi@hotmail.com
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Fone.: (011)9820 6716

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Personalização e Despersonalização de Correções de Hábito
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Foto: http://arealidadeelouca.wordpress.com/2011/04/16/o-que-aprendi-com-o-adestramento/

Guarda Civil de São Caetano

Ótima notícia...

A Guarda Civil Metropolitana de São Caetano, está com um projeto de cães guia...uma iniciativa perfeita e uma qualidade de vida ótima para aqueles que querem ter um amigo cão como forma de enxergar o mundo.

Confiram o Blog, participem, vamos apoiar esta idéia, vamos conhecer o treinamento, a escolha pra um cão guia, e muito mais

Acessem:

http://caesguia-acgc.blogspot.com/



Cães ajudam na recuperação de idosos.

Oi pessoal,

O Projeto Pêlo Próximo, visitam asilos e levam alegria.

A Giannina, uma amiga que trabalha no projeto, fala sobre seu cão Napoleão, confiram a matéria:


http://videos.r7.com/caes-ajudam-na-recuperacao-de-idosos-no-rio/idmedia/4e318080e4b0930545632229.html

Vídeo: Giannina.

Obrigada à todas as pessoas envolvidas neste lindo e sério projeto, vcs são capazes de devolver o brilho, o sorriso e iluminar tudo, por onde passam.

Um forte abraço
Drika

Foto: Arquivo Pessoal

Vamos aprender mais com o adestrador Max?



PERSONALIZAÇÃO E DESPERSONALIZAÇÃO DE CORREÇÕES DE HÁBITOS


Quando punimos nosso cão por ter um comportamento indesejado, seja verbalmente ou fisicamente, ele irá aprender que não deve ter tal atitude quando estivermos próximo a ele.

Este tipo de correção funciona muito bem enquanto estivermos em casa, mas assim que sairmos ele continuará subindo no sofá, rasgando a cortina, cavando o tapete etc.

Já algumas punições devem ser personalizadas, que são os comportamentos indesejados que acontecem na nossa presença, como pular nas visitas, ficar solicitando comida quando estiver a mesa...

Um bom método para personalizar é usar um jornal ou uma revista enrolada e bater com força próxima ao cão, utilizando uma voz de comando, como o “Não” ou “Ei” quando estiver tendo o comportamento indesejado.

Depois que o cão aprender essas vozes de comando, que para ele soará como “Não estou agradando meu dono”, ficará muito mais fácil corrigir o restante, pois não precisaremos mais do jornal, usaremos somente a voz de comando para ele parar com a atitude.

Já para despersonalizar a punição, o cão não pode notar que é você que o está punindo. Este tipo de correção é ideal para atitude desagradáveis que acontecem também quando o dono não está em casa.

Quando por exemplo, ele subir no sofá ou cavar o tapete, jogue algo próximo dele de forma que ele se assuste e saia de onde está ou que está aprontando, mas nunca deixe que ele veja que foi você quem jogou algo, desta forma ele irá achar que foi o sofá ou o tapete que o puniu ou se ele estiver mordendo alguns móveis, ele irá achar que foi o móvel que o puniu, sendo assim ele evitará repetir tal atitude.

“Lembre-se sempre que o sucesso para se despersonalizar uma punição, é fazer com que o cão nunca perceba que foi você que a causou”.

Max Panagassi
Consultor Comportamentalista e Adestrador

email maxpanagassi@hotmail.com
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Fone.: (011)9820 6716

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Reflexo condicionado e Condicionamento Operanti

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Foto:http://www.dogtimes.com.br/faq-adestra.htm


7 de ago. de 2011

A amizade de Julia e suas cachorras, Lana e Nick

Oi pessoal,

Esta é a Julia de 6 meses, ela é a primeira filha do casal Karen e Mário, eles moram em Guarulhos e já estão ensinando sua filha a respeitar os animais que tinham na casa antes da chegada desta pequena.




Nick, border collie de 4 anos


Lana, cocker de 6 anos....

Parabéns à esta família linda, cercada de seus pets.
Sucesso pra vocês

Foto: Arquivo Pessoal

OBESIDADE JÁ ATINGE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

A obesidade humana é considerada uma questão de saúde pública e hoje afeta milhões de pessoas. Infelizmente, o aumento de peso também atinge nossos bichinhos de companhia – cães e gatos.

Os pets – por serem considerados membros da família - acompanham o estilo de vida e hábitos alimentares de seus donos.

Muitos animais recebem alimentação de forma errada como guloseimas (biscoitos, petiscos, restos de comida), o que contribui para o aumento de peso.

A obesidade em pets, assim como em humanos, decorre de um desequilíbrio entre o consumo e o gasto de energia, ou seja, a ingestão de calorias provenientes da dieta é superior a sua queima. Esse excesso de energia é acumulado no organismo na forma de gordura sendo prejudicial à saúde.

São diversos os efeitos que a obesidade pode acarretar em cães e gatos, dentre eles, os mais comuns são: o diabetes, câncer, problemas articulares, respiratórios, doenças de pele, menor expectativa de vida, entre outros. Diante disso, a obesidade é considerada uma doença e precisa ser tratada.

A maioria das pessoas não reconhece o excesso de peso em seus animais e por isso não procuram um médico veterinário, por não identificar que seu companheiro de estimação está acima do peso e precisa de tratamento. O reconhecimento da obesidade e sobrepeso em pets pode ser feita pelos proprietários de duas formas:


· Animais de raça pura: mediante o registro e acompanhamento de peso ao longo do desenvolvimento do animal após alcançar a vida adulta - esta medida é adotada principalmente nos cães e gatos que apresentam raça pura, onde o peso pode ser comparado ao peso padrão da raça.

· Animais “Vira – Latas”: grande parte da população canina e principalmente os felinos não possuem uma raça pura, são os famosos “vira-latas”. Nestes casos o método mais prático para avaliar o excesso de gordura corporal presente é a palpação do tórax e abdômen inferior do animal. Em um cão ou gato muito magro, as costelas e as vértebras da coluna são visíveis e facilmente palpáveis. Em um animal com peso adequado é possível sentir as costelas sem muita dificuldade. Por outro lado, cães e gatos que apresentam sobrepeso ou são obesos possuem acúmulo de gordura sobre as costelas, sendo difícil sua palpação, além disso, quando observados de cima, perdem a cintura, ou seja, não há uma “curva” entre o tórax e o abdômen.

Cães tendem acumular gordura na região da base da cauda e gatos na região inguinal (parte da frente das patas traseiras). As ilustrações abaixo mostram o animal a partir de uma avaliação visual (vista lateral e vista de cima), sendo classificado de 1 a 5- é o chamado escore de condição corporal, onde 1 é o animal extremamente magro, 2 magro ou abaixo do peso, 3 peso ideal, 4 sobrepeso e 5 obeso.

1-Costelas e vértebras visíveis. Ausência de gordura palpável. Curvatura abdominal e cintura bem marcada;

2-Costelas facilmente palpáveis e recobertas por um mínimo de gordura. Em uma vista de cima é possível identificar claramente a cintura;

3-Costelas palpáveis e sem excesso de gordura. Na vista lateral é possível enxergar a curvatura abdominal (flanco);

4-Costelas palpáveis com certa dificuldade, quase não há cintura;

5-Costelas recobertas com grande quantidade de gordura. Depósitos de gordura na região do pescoço, lombar e na base do rabo. Não há cintura.


Embora o reconhecimento do sobrepeso por parte dos donos seja importante, cabe ao médico veterinário o devido diagnóstico, pois algumas doenças hormonais proporcionam o aumento de peso.

Tratamento:

O tratamento da obesidade em animais de companhia deve ser realizado sob orientação de um médico veterinário, que irá avaliar inicialmente a condição de saúde do animal e orientar o proprietário da melhor forma para elaboração de um programa de perda de peso em seu animal, que inclui algumas etapas:

(1) Orientação através do médico veterinário para explicar ao proprietário o que é a obesidade, suas causas, conseqüências, tratamento e seus benefícios ;

(2) Comprometimento de todos que tem relação com o animal para cumprirem o tratamento;

(3) Mudanças de hábitos alimentares, como por exemplo, o fornecimento de petiscos, guloseimas de forma indiscriminada. O ideal nesta fase é não fornecer calorias extras- uma vez que o tratamento só tem sucesso quando o gasto energético é superior ao consumo, desta forma, o organismo do animal consegue queimar a energia que está estocada na forma de gordura;

(4) Utilizar um alimento específico com baixa quantidade de calorias para redução de peso, que contenha os nutrientes essenciais ao organismo do animal, como por exemplo, vitaminas e minerais. Além disso, esses alimentos possuem maior porcentagem de fibras e proteínas, que proporcionam redução de massa gorda e manutenção de massa magra;

(5) prática de exercícios quando possível e sempre deve respeitar a condição do animal. A atividade física é uma maneira fácil de aumentar o gasto energético, contribui para a manutenção da massa magra e favorece a relação proprietário-animal.

Vale ressaltar que o programa de perda de peso inclui retornos freqüentes ao médico veterinário, pois este deve acompanhar e verificar se a perda está ocorrendo e de forma saudável.


Fonte: Karina N. Venturelli Gonçalves - gerente do Departamento Técnico e Formulação Pet do grupo Guabi.


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