26 de fev. de 2010

Shows com orcas voltam ao
Seaworld no fim de semana

O parque de entretenimento marinho Seaworld anunciou nesta sexta-feira que retoma os espetáculos com orcas em seus parques no fim de semana, após uma das chamadas "baleias assassinas" matar uma treinadora e desencadear uma forte polêmica sobre esses shows.

"Vamos retomar os espetáculos com nossas orcas a partir da manhã (de sábado) em nossos parques de Orlando, San Diego e San Antonio, mas nossos treinadores não entrarão na água", disse o presidente do Seaworld, Jim Atchison, em uma coletiva de imprensa.

O presidente indicou que o parque adotará novas medidas de segurança para dar total garantia a seus treinadores.

A orca "Tilikum", envolvida em outras duas mortes em 1991 e 1999, agarrou a treinadora com a boca e a levou para o tanque até matá-la, no fim do espetáculo do Seaworld de Orlando (Flórida).

Seu comportamento era tão agressivo que os socorristas não puderam mergulhar para salvá-la, e Dawn Brancheau, de 40 anos e uma das treinadoras mais experientes do parque, morreu dentro da boca do animal.

Da AFP

Campeonato de agility
agita o final de semana

Os apreciadores de cães têm uma opção de lazer diferente para este fim de semana.

A CBA (Comissão Brasileira de Agility) promoverá no sábado e domingo mais um campeonato de agility, esporte inspirado no hipismo praticado por duplas compostas por um cachorro e seu dono.

O evento ocorrerá no Dog World – Parque Canino (Rua Tietinga, 68, Quinta dos Angicos – Cotia), das 9h às 17h30, em ambos os dias. A entrada é gratuita.

Foto: Arquivo Pessoal/Adriana Pasqualini

Sto.André terá feira de
adoção neste domingo

O CCZ (Centro de Zoonoses) de Santo André vai realizar neste domingo (28), no Parque Central, a primeira edição do ano da Feira de Adoção Gratuita de Animais, a Adotanimal. No total, 20 animais entre cães e gatos estarão à procura de um novo lar.

Os futuros donos devem ter mais de 18 anos, apresentar RG, CPF (Cadastro de Pessoa Física) e um comprovante de endereço, além de passar por uma entrevista com uma das veterinárias do CCZ para receber orientações gerais sobre cuidados a partir da aquisição, como alimentação, vacinas e dicas de educação.

Os animais terão um RGA (Registro Geral de Animal), cadastrado em nome do adotante, e, caso sofram maus tratos ou abandono, o proprietário se responsabilizará, respondendo legalmente pelo ato. Os cães e gatos adultos já estão castrados, vacinados, vermifugados, de banho tomado e com adereços.

Já os filhotes são vermifugados e ganham descontos em consultas ao veterinário, assim como a primeira dose da vacina V10, além do banho. Quando atingirem idade acima de cinco meses, são vacinados gratuitamente com a anti-rábica, custeada pela Prefeitura de Santo André. No ano passado, o CCZ doou 135 gatos e 361 cães, um número expressivo e que só tende a crescer neste ano.

Serviço: Adotanimal, neste domingo (28), das 10h às 16h, no Parque Central, que fica na Avenida José Bonifácio, s/n, bairro Val Paraíso, Santo André.

Meu Pet é o Bicho!

A foto da seção de hoje do "Meu Pet é o Bicho!" é a lhasa apso Lana, que completou 3 anos no último dia 24. Os donos da cadelinha, o web master Leo Lima, 24 anos, e a fashion designer Lili Vieira, 33, contam que Lana adora assistir programas de TV com animais. "Vê-la correndo atrás dos cachorros na televisão é demais!", conta Lili.



Seu animal de estimação pode ter um dia de celebridade! Envie fotos do seu bichinho para nós, que divulgaremos na seção semanal “Meu pet é o bicho!”.

Mande fotos com boa resolução para abcdosbichos@gmail.com e faça uma breve descrição do pet (raça, nome e idade) e do seu dono (nome, idade, profissão, cidade).

Foto: Arquivo pessoal

25 de fev. de 2010

Zoo comemora nascimento de
97 animais silvestres no Rio

Fazer com que animais silvestres, como o macaco-prego-de-peito-amarelo, fiquem confortáveis o suficiente para se reproduzir em cativeiro não é tarefa fácil para biólogos e zoólogos - principalmente quando a preservação da espécie depende desse trabalho. Por esse motivo, foi tão comemorado o nascimento de 97 filhotes no Jardim Zoológico do Rio de Janeiro no último período reprodutivo, que começou em setembro do ano passado e termina em março.

Entre as espécies com novos moradores graças a esses nascimentos estão animais que correm risco de extinção ou que não se reproduzem em cativeiro com frequência, como o araçari-poca (ave da família do tucano), o guará (pássaro de plumagem vermelha), o tamanduá-mirim e o macaco-prego-robusto.

"A reprodução desses animais têm especificidades muito grandes em relação à produção do ninho, à angulação e à iluminação. Nem sempre nós conseguimos preencher esses requisitos, mas, se o animal se sente bem, tem espaço para se exercitar e está confortável, é mais fácil haver a reprodução", explica Anderson Mendes Augusto, biólogo do zoológico.

O trabalho dos funcionários do parque faz parte do desafio constante de garantir as condições de reprodução às espécies ameaçadas para diversificar o padrão genético dos animais. O objetivo em longo prazo, segundo Augusto, é permitir a reintrodução dos animais em seus habitats.

Texto: Da AE

Quando um sorriso vale
mais que mil palavras...

No começo do ano passado eu estava chegando na casa da minha avó quando fui abordada por uma cachorrinha vira-lata. Ela estava toda suja e maltratada, mas ficou extremamente feliz quando a fiz alguns afagos. Na hora, a única coisa que pensei foi sobre o que daria para ela comer e tratei de lhe dar um momento de breve alegria. Muito simpática, ela (até então sem nome) me respondeu com um sincero sorriso (um trejeito engraçado de mostrar os dentinhos). Fiquei encantada com aquele ser, mas apesar se saber que ela poderia estar sofrendo nas ruas não podia fazer nada.

Foram muitas encontros, petiscos e sorrisos depois disso. Toda vez que ia até lá a procurava e meu coração ficava em frangalhos quando ia embora e não podia levá-la comigo. Aquela cadelinha era tão carismática que acabou conquistando alguns vizinhos. No entanto, acabou vítima da ira de algumas pessoas que se divertiam com o sofrimento alheio e era violentamente agredida para que seguisse outro caminho.

Depois de um desses episódios de violência fiquei sabendo que ela tinha dono e que, na verdade, ele não a queria mais. A pobre chegou a ter uma ninhada, com seis cachorrinhos, mas todos morreram de fome, pois ela não se alimentava e, consequentemente, não tinha leite o suficiente. Mais uma vez a história dela me comoveu, mas eu morava em um apartamento e já tinha uma cachorrinha, a Isabella. Não podia resgatá-la.

Mas tudo tem um limite e chegou o momento em que eu não consegui mais suportar aquela situação. Minha irmã foi até a casa da minha avó e voltou com uma notícia terrível: a cadelinha tinha apanhado novamente, estava com o pescoço inchado – resultado de uma paulada -, e tinha hematomas pelo corpo. Fiquei transtornada e passei dois dias sem saber o que fazer.

No terceiro dia acordei cedo e quando percebi já estava na rua em que ela vivia. Quando a encontrei fiquei mais triste ainda, pois a situação em que ela se encontrava era realmente de dar dó. A coloquei no carro e fui até um veterinário. Felizmente, os ferimentos eram superficiais e alguns dias tomando antibióticos foram suficientes para salvá-la. Até aí tudo bem, mas em seguida percebi que a partir do momento em que a peguei na rua não podia mais deixá-la. Acabei assumindo a responsabilidade e teria que me virar.

Desesperada, liguei para minha sogra – que também é uma amante da causa animal – e ela me acalmou dizendo que daríamos um jeito. Então, conseguimos um cantinho “provisório” para a cadelinha. A intenção era cuidar dela e depois doá-la, mas uma grande surpresa ainda estava por vir.

Depois de alguns dias de cuidados ela já apresentava melhora e sorria mais do que nunca. Foi aí que seu nome surgiu e ela acabou sendo batizada como Sorriso (tentamos mudar depois, mas não teve mais jeito). Passei a ir visitá-la sempre que possível e fui me apegando cada vez mais. Um belo dia minha sogra levantou a suspeita de que a ela estava grávida e eu pedi muito a Deus para que aquilo não fosse verdade. Afinal, não tinha nem mesmo como cuidar dela, imagine dos filhotes. Mas em pouco tempo a previsão se tornou realidade e três lindos bebês nasceram.

A maratona em busca de pessoas que quisessem adotá-los foi iniciada e, em pouco tempo, conseguimos que todos tivessem um lar – com exceção da mãe. Minha sogra até já estava pensando em ficar com ela, mas a essa altura meu coração já havia sido consumido por aqueles sorrisos.

Sabia que iria enfrentar alguns problemas, pois meu marido não podia nem pensar em ter outro cão, mas eu tinha que ficar com ela. Além disso, a Isabella era tão ciumenta e possessiva que eu mesma pensei que colocar as duas juntas resultaria em uma verdadeira luta de boxe. No entanto, só tive paz no dia em que a levei para casa.

No fim deu tudo certo e hoje a dupla Isabella e Sorriso é inseparável. Acho que o instinto materno da Soso (apelido para os íntimos) acabou amolecendo a Isa e as duas se dão super bem. Sei que parece loucura, mas a minha vida passou a ter mais sentido depois que resgatei aquela cadelinha suja e maltratada. Acho que ela estava no meu destino desde sempre, eu apenas demorei a enxergar.

Fotos: Arquivo pessoal

Momento fofura: filhote de
tamanduá no zoo do Rio

Um Tamanduá-mirim foi visto com seu filhote nesta quinta-feira no zoológico do Rio, no Parque Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão.

Desde o início do período reprodutivo, que vai de setembro a março, mais de 200 filhotes já nasceram no local, inclusive de espécies consideradas ameaçadas e que nunca haviam se reproduzido em cativeiro.

Texto e foto: Da AE

24 de fev. de 2010

Orca mata treinadora no
parque Seaworld nos EUA

Uma treinadora de orcas morreu nesta quarta-feira no parque de entretenimento marinho "Seaworld" em Orlando (Flórida), aparentemente atacada por uma baleia. "Uma de nossas mais experientes treinadoras de animais se afogou em um incidente com uma de nossas orcas nesta tarde", informou Dan Brown, gerente-geral do Seaworld.

"Este é um momento extremamente difícil para os parques Seaworld", acrescentou Brown. Já o porta-voz Jim Solomon, da polícia do condado de Orange, negou informações dadas pela imprensa que indicavam que a baleia arrastou e atacou a treinadora no tanque. "Aparentemente, ela caiu e foi fatalmente ferida por uma das baleias", dsise Salomon

Quase a metade das atrações do parque estava fechada quando ocorreu o incidente, informou uma rede de televisão local. A orca chamada "Tilikum", que significa "amigo" na língua dos índios Chinook, é uma das baleias que participam dos famosos espetáculos com animais marinhos nos parques do "Seaworld", que incluem ainda golfinhos e focas.

Tilikum esteve envolvida em outros incidentes, incluindo a morte em 1991 de um treinador no centro "Sealand of te Pacific" no Canadá.

Da AFP

Cadela sobrevive a uma
queda de 90 metros

Uma cadela da raça springer spaniel de três anos sobreviveu a uma queda de 90 metros de um precipício em Seaford, na costa da Grã-Bretanha. Poppy passeava com seus donos quando avistou uma gaivota e, ao persegui-la, acabou caindo no mar.

Segundo bombeiros que participaram do resgate, a cachorrinha conseguiu nadar até terra firme e esperou por socorro embaixo de rochas. Poppy sofreu ferimentos no pulmão, mas já se recuperou totalmente.



Fonte: BBC Brasil

Polícia prende homem acusado de maltratar cavalo em Rio Preto (SP)

A PM (Polícia Militar) prendeu um homem acusado de roubar e maltratar um cavalo em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Segundo informações da SSP (Secretaria de Segurança Pública), vizinhos ficaram revoltados ao ver o suspeito batendo no animal e acionaram a PM.

De acordo com o boletim de ocorrência, o cavalo estava amarado a uma estaca e era surrado com uma mangueira. Os relinchos eram tão altos que chamaram a atenção da vizinhança. Após a denúncia, os policiais foram até o local e constataram que o animal havia sido roubado na noite de terça-feira (23), na mesma região.

Durante a elaboração da ocorrência, a polícia descobriu que o agressor era foragido da Justiça. Ele vai ser indiciado por furto e maus tratos a animais.

Cadela da raça
Bernesse procura dono



Essa bolinha de pelo foi encontrada no dia 18 de fevereiro na esquina das ruas Silvia com Amazonas, em São Caetano. Estava desidratada e com as patinhas queimadas pelo calor do asfalto. Ela é uma fêmea da raça Bernesse, não tinha coleira e não é castrada.
Já recebeu várias propostas de adoção, mas o que queremos mesmo é encontrar o seu dono.

Quem tiver informações, pode entrar em contato com a Paula pelo e-mail paularibasferrari2009@hotmail.com

Cachorro recebe medalha
por ação no Afeganistão

Treo, um labrador preto de 9 anos, recebeu nesta quarta-feira a mais alta condecoração concedida a animais no Reino Unido por sua atuação na guerra do Afeganistão.

O cão farejador ganhou a medalha “Dickin”, o equivalente à "Victoria Cross" – a principal homenagem oferecida a militares britânicos –, porque encontrou bombas escondidas na província de Helmand em duas ocasiões.

A cerimônia de entrega da medalha foi organizada pelo Museu da Guerra em Londres e contou com a participação do sargento Dave Heyhoe, encarregado de cuidar e treinar o cão durante cinco anos. Troe, agora aposentado, vive como cão de estimação de uma família do país.

Antes dele, outros 62 animais receberam a mesma medalha: 32 pombos-correios, 26 cães, três cavalos e um gato.

Foto: AFP

23 de fev. de 2010

Cão arrisca a vida para
salvar seu companheiro

Vejam só que cena triste e, ao mesmo tempo, comovente. Um cão arriscou a própria vida para 'salvar' um amigo recém-atropelado em uma avenida de grande movimento do Chile. O vídeo é antigo (de 2008), mas vale a pena! (via @eduramos88)


22 de fev. de 2010

Procura-se Nala

A Nala, uma gata adulta da raça siamês, sumiu na quarta-feira (17) à noite na região da Avenida Bunduky (próximo à Praça Giovanni Breda), bairro Assunção, em São Bernardo. Ela tem pelos longos, rabo grosso, olhos azuis e não usa coleira.

Quem tiver notícias da Nala deve entrar em contato com Lusia ou Antônio Carlos pelo telefone 9168-5922. Os donos oferecem recompensa.


Foto: Arquivo pessoal

18 de fev. de 2010

Meu pet é o bicho!

Seu animal de estimação pode ter um dia de celebridade! Envie fotos do seu bichinho para nós, que divulgaremos na seção semanal “Meu pet é o bicho!”.

Mande fotos com boa resolução para abcdosbichos@gmail.com e faça uma breve descrição do pet (raça, nome e idade) e do seu dono (nome, idade, profissão, cidade).

A foto de hoje é do poodle Papito, 8 anos, e do seu primo yorkshire Bidu, 1 ano. “Mãe” do Papito, a jornalista de São Bernardo Carolina Godoy, 28 anos, diz que ela e o irmão (dono do Bidu) adoram levar seus cães para passear na chácara da família, em São Roque (SP).


Foto: Arquivo pessoal

Vira-lata desbanca cães de raça e vence 'cãocurso de fantasias'

A vira-lata Kinha, de 7 anos, venceu a primeira edição do “Cãocurso de fantasias” promovido pelo Shopping Pátio Higienópolis, na região central de São Paulo, na última segunda-feira. A cadelinha tem apenas três patas e derrotou seus oponentes de diversas raças vestida de Branca de Neve.

Em segundo lugar ficou a pinscher Catarina, vestida de colombina. O terceiro colocado foi o lhasa apso Eugênio, de 3 anos, que estava fantasiado de mágico.

De acordo com a assessoria do shopping, trinta e dois cães participaram da competição, no palco montado no Piso Veiga Filho. Além das fantasias premiadas, os donos usaram a criatividade e levaram seus cães de piratas, mosqueteiros, bailarinas, entre outras fantasias.

Foto: Marcos Honma/Divulgação

17 de fev. de 2010

Terrier escocês ganha
concurso canino nos EUA

Sadie, uma terrier escocês preta de 4 anos, ganhou nesta terça-feira o principal prêmio do Westminster Kennel Club, um dos mais prestigiosos concursos caninos do mundo, realizado no Madison Square Garden de Nova York, Estados Unidos.

Sadie era a grande favorita, depois de ter conquistado um total de 111 títulos em toda a sua carreira.

No anúncio de sua vitória, Sadie se colocou sobre suas patas traseiras e estendeu uma pata para pegar um biscoito oferecido por seu proprietário Gabriel Rangel. "Aproveitei muito o momento. Ela fez uma apresentação impecável", disse Rangel.

O Westminster Kennel Club Dog show, que para os cães e seus proprietários vale tanto quanto o Oscar, os Jogos Olímpicos ou uma Fashion Week, reuniu neste ano 2,5 mil concorrentes de todos os tamanhos, raças e pelos para o título de cão mais chique e mais bem criado dos Estados Unidos.

Texto e foto: AFP

16 de fev. de 2010

Gatinha adota esquilo na Colômbia

Uma gata adotou um filhote de esquilo encontrado ferido em um parque na cidade de Envigado, na Colômbia. O novo integrante da família recebeu o nome de Firuláis e, pela foto, percebe-se que já está totalmente adaptado a sua nova vida. Fofo, né?

Crédito da foto: AFP

12 de fev. de 2010

Chuvas causam estragos em abrigos de animais de Ribeirão Pires

Fernanda Borges
Para o Diário OnLine
Matéria publicada em 11/02/2010


As chuvas que causaram estragos em Ribeirão Pires no começo deste ano também castigaram as ONGs (organizações não-governamentais) de proteção aos animais. No Clube dos Vira-Latas, que abriga atualmente cerca de 400 cães — a maioria vítima de maus-tratos —, os canis ficam alagados a cada temporal. Além disso, os pisos estão esburacados e as casas de madeira que abrigam os bichos estão apodrecendo.

Segundo a presidente da ONG, Cida Lellis, as constantes chuvas prejudicaram ainda mais a manutenção do local. "Além de tudo estar sempre molhado, precisamos de recursos para providenciar os reparos necessários. Neste momento, a ajuda de voluntários é fundamental para que possamos garantir um espaço seguro para os animais", diz.

Outra ONG que sofre com o mau tempo é a Ajudanimal (Grupo de Ajuda e Amparo aos Animais do ABC), que fica no mesmo bairro de Ribeirão Pires. O local abriga cerca de 200 animais, entre cães e gatos, e também foi danificado pelas águas.

A diretora geral da entidade, Cecília Bentini, afirma que, além das casinhas de madeira, a ONG necessita urgentemente de doações em dinheiro para contratação de mão-de-obra para reforma dos canis. "Alguns espaços estão enchendo de água e os pisos estão esburacados. Temos medo de que as paredes caiam e os animais se misturem, o que pode gerar brigas e, consequentemente, ferimentos. Além disso, os buracos nas paredes podem facilitar a entrada de ratos nos canis, gerando riscos de transmissão de doenças", destaca.

Como ajudar - As duas entidades aceitam todos os tipos de doações, desde qualquer quantia em dinheiro até sacos de lixo, jornal, rações, roupas velhas, remédios etc. "Precisamos esclarecer que vivemos apenas da boa ação das pessoas, já que não recebemos nenhuma ajuda governamental", afirma Cecília.

Quem quiser e puder ajudar qualquer uma das ONGs com a compra de casinhas de madeira e ração, pode entrar em contato via telefone com a loja Agroterra, sediada em Ribeirão Pires, que já se encarrega de entregar o material nos locais. O contato é Rafael, no telefone 4824-3635.

Além disso, as pessoas podem falar diretamente com os abrigos. No Clube dos Vira-Latas, o contato é pelo número 4824-7430 ou pelo e-mail clubedosviralatas@clubedosviralatas.org.br. Para doações em dinheiro, o crédito pode ser feito no banco Bradesco, agência 0557, conta 73.760-7, CNPJ: 05.299.525/0001-93.

Já para contatar o Ajudanimal, o telefone é o 4827-9215 e o e-mail, ceciliabentini@ajudanimal.org.br. Os depósitos também podem ser feitos no Bradesco, agência 0301, conta 144100-0, CNPJ:10.420.162/0001-32.

Foto: Arquivo pessoal

Riacho recebe programa gratuito
de castração de animais de rua

Riacho Grande será o primeiro bairro de São Bernardo a receber um programa gratuito de castração de cães e gatos de rua. A ação será realizada pela Vigilância Sanitária do município em parceria com a Clínica Pronto-Socorro Animal.

Segundo o diretor da vigilância, Luiz Francisco, a prefeitura destinará R$ 8 mil para a castração de cerca de 120 animais a cada mês. "Começamos pelo Riacho por conta das constantes reclamações. Sabemos que a solução para o controle de natalidade dos animais é a educação, mas vamos colaborar para minimizar o problema", disse.

Responsável pelo controle de zoonoses, Luiz Francisco afirmou que o programa será expandido a toda a cidade. "Iniciaremos com a castração de cães e gatos de rua, mas ampliaremos o programa para que todos os moradores que queiram castrar seus animais também tenham acesso. O serviço vai crescer de acordo com a utilização."

Shopping Pátio Higienópolis
realiza ‘cãocurso de fantasias’

Os amantes dos bichinhos terão uma opção diferente para curtir o Carnaval deste ano. Na segunda-feira (15), o Shopping Pátio Higienópolis promoverá a primeira edição do “Cãocurso de fantasias”. A apresentação ocorrerá a partir das 17h e elegerá as melhores caracterizações em três categorias: Originalidade, Beleza, Criatividade e Animação.

Os interessados em participar do concurso têm até esta sexta-feira (12) para inscrever os seus amiguinhos no balcão de concierge, no Piso Higienópolis. As inscrições são limitadas e estão vetadas as participações de cães de guarda.

11 de fev. de 2010

Manifesto a favor dos bichanos

Desde pequenos, aprendemos que cachorro é bonzinho e gato, malvado. Que cachorro é companheiro, mas gato é traiçoeiro. Que cachorro ama o dono, enquanto o gato gosta mesmo é da casa. Que cachorro é brincalhão e os gatos são ariscos. Que ter cachorro é legal, mas que tal um gato? De jeito nenhum!

Nem os contos de fadas, os desenhos animados e a literatura colaboram para desmistificar essa imagem distorcida. Toda bruxa tem um gato, Tom sempre leva uma surra de Jerry e o gato preto de Edgar Allan Poe é mesmo de assustar. E assim vamos crescendo, passando de geração em geração o preconceito contra os felinos.

Uma baita injustiça que só fui entender ano passado, aos 24 anos, quando Agatha passou a fazer parte da minha vida. Sempre gostei de animais, mas tinha verdadeira paixão por cães. Porém, por morar em apartamento, fui privada da companhia de um quatro patas. Após muito insistir, o máximo que consegui dos meus pais foi um peixinho dourado (azulado, a bem da verdade). Mas o pobrezinho nunca pôde suprir a carência que uma menina – filha única – tinha por afagos e lambidas. Continuei sonhando com o dia em que, ao chegar em casa após um dia estressante de trabalho, seria recebida com muita festa por um bichinho de estimação.

Eis que um dia tive a felicidade de realizar o sonho da casa própria (ou melhor, apartamento próprio). O problema de espaço continuou e a vontade de ter um companheiro peludo se tornou insustentável. Mesmo sem saber como lidar com gatos, passei a considerar a possibilidade de adotar um. Pequeno, higiênico, independente, de fácil adaptação em lugares pequenos... Um felino parecia mesmo ser a melhor opção.

Deparei-me com uma ninhada para doação e, ao avistar Agatha, tão encolhidinha e frágil ao lado de seus irmãos, o amor foi à primeira vista. Ainda estou aprendendo a cuidar dela e ela, de mim. Com pouco mais de seis meses, minha gatinha é muito peralta e carinhosa. Pode não atender quando eu chamo, nem pular em mim quando eu chego, mas seu “ronroninho”, o roçar em minhas pernas e a sutileza de seu amor fazem com que eu agradeça o dia em que enfrentei olhares de desaprovação ao decidir trazê-la pra casa.

Confesso que adotei um gato para minimizar a frustração de não poder ter um cachorro. Mas ressalto que nenhum animal poderia ser tão parecido comigo e me fazer tão feliz quanto o meu bichano.

"No amor desinteressado de um animal, no sacrifício de si mesmo, alguma coisa há que vai direto ao coração de quem tão frequentemente pôde comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade do homem" (Edgar Allan Poe).

Foto: Arquivo pessoal

Amores incondicionais

A minha história de amor com os bichos começou desde cedo. Acho que na barriga da minha mãe já ficava encantada com os miados do gato amarelo que ela tinha, o Ninho. Mas fui perceber que era realmente apaixonada por animais com a chegada do Punk, um lindo filhote (peludo e redondo) de pastor alemão. Meu tio o ganhou de um amigo, mas não podia ficar. Então ele foi até a minha casa para mostrar aquele lindo bebê e, imaginem, eu não deixei mais ele ir embora. Meus pedidos foram tão insistentes que meus pais acabaram consentindo que eu ficasse com ele.

A partir daí nossa relação de amizade foi se fortalecendo a cada dia. Eu ainda era filha única e aos oito anos de idade tratava meu cãozinho como um verdadeiro membro da família. Mesmo quando a minha irmã nasceu eu não deixava o Punk de lado. Foram 12 anos de alegrias, até quando ele adoeceu e nos deixou. Esse foi um período muito difícil, pois, apesar de muitas pessoas me dizerem que ele era apenas um cachorro, eu sentia algo muito mais forte. Acho que só as pessoas que possuem um bicho e vivem essa relação de cumplicidade sabem do que eu estou falando.

Fiquei cerca de um ano sem nenhum animal de estimação após a morte do Punk. Nesse período acho que pirei e até fiz uma tatuagem com o nome dele. Minha irmã adotou um coelhinho, o Bunny, e passei a destinar toda minha atenção a ele. Mas eu sabia que meu coração de “cachorreira” não iria aguentar por muito tempo sem um novo companheiro canino.

Foi aí que a Isabella surgiu na minha vida. Passei a desejar muito ter um cachorro e comecei a procurar nos pet shops e internet. Queria um dálmata e cheguei até a visitar alguns criadouros, mas achava um absurdo ter que pagar quase R$ 1 mil por um filhote. Um amigo ficou sabendo que eu estava à procura de um cão e me contou sobre uma ninhada de “labradores” que estava sendo doada. Fiquei com a pulga atrás da orelha, afinal quem estaria entregando o animal de graça em vez de lucrar.

De qualquer forma, fui até o local e adivinhem: me deparei com ela. Realmente parecia um filhote de labrador preto, cheguei até a ver o pai e a mãe dela. A Isa (apelido carinhoso) era uma das coisas mais fofas que eu já tinha visto e já saí de lá com ela nos braços. O detalhe é que eu estava no meu horário de almoço e aquele bebê passou o resto do expediente no escritório. Quando cheguei em casa meus pais quase caíram de costas, pois eu ainda chorava pelos cantos sentido a falta do Punk. E vieram com todo aquele discurso de que eu iria me apegar de novo e sofreria quando ela me deixasse. Eu estava consciente de que isso iria acontecer, mas querem saber, não sei como seria minha vida hoje sem ela.

A Isa praticamente me escolheu e é o ser mais carinhoso que alguém pode ter. Com a família ela é um doce, mas não posso dizer que o mesmo tratamento é dado aos estranhos. E fui descobrindo os motivos do seu temperamento ciumento e agressivo com as outras pessoas aos poucos. Mas a dica estava na minha cara e só fui entender mesmo quando a veterinária me disse que, na verdade, ela era descendente de um basset (uma raça que costuma ser muito dócil com os donos, mas tem um temperamento forte).

E essa tese foi confirmada em pouco tempo, já que seu corpinho começou a ficar comprido e suas patinhas curvadas. Além disso, ela não cresceu muito e a comparação com os “salsichas” era inevitável. No fim, eu procurava um dálmata, adotei um labrador e acabei com uma mistura de basset...e adorei.

Hoje, a Isa tem três anos e nove meses e continua sendo o amor da minha vida. Ela me faz rir, me espera todos os dias ansiosamente, faz festa quando entro em casa, fica triste quando percebe que eu vou sair e morre de alegria quando eu mexo no pacote de ossinhos (na verdade ela é bem gulosa e por isso está até acima do peso). Ela é tudo o que um apaixonado por cães pode esperar - tirando o fato que às vezes age por vontade própria e não me obedece como deveria. Mesmo assim, agradeço por tê-la encontrado.

Mas a minha relação com cães não terminou por aí, pois no meio do ano passado acabei resgatando uma cadelinha, grávida, que sofria maus tratos na rua. Encontrei-me em uma situação extremamente complicada, mas tinha que resgatá-la. A Sorriso (nome dado por conta de seu trejeito engraçado de mostrar os dentinhos quando está feliz) conseguiu ter seus bebês e hoje está forte e saudável. Mas este é um assunto para outro post.

Fotos: Arquivo pessoal

10 de fev. de 2010

O menor dos felinos
é uma obra-prima*

O amor por animais é algo que transcende a minha existência. Assim como não consigo lembrar quando exatamente me tornei uma pessoa - com opiniões, sentimentos e dúvidas, muitas dúvidas - , também sou incapaz de dizer em qual momento tive a percepção de que a minha vida só estaria completa se tivesse ao meu lado quatro patas e longos bigodes.

Sempre fui fascinada por felinos. Ora pelo seu andar elegante, ora pelo olhar atento ou por aquela mania irritante de me desarmar com um simples miado. Embora as férias no interior rendessem fotos ao lado de cães, cabritos, porcos, galinhas e perus (sim, perus!!), as lágrimas da partida sempre eram pelos gatos que ficavam para trás.

Filha única, lembro-me do momento em que desisti de pedir um irmão e implorei por um bigode. Não fui atendida. Perto dos 4 anos, uma família de minúsculos gatinhos foi abandonada na porta da minha casa. Por motivos que somente depois de adulta pude entender, minha mãe me proibiu de ficar com um deles. Foi o dia mais triste da minha infância.

Há oito anos adotei a minha primeira menina (Capitu, a dos olhos de ressaca) e, seis anos depois, foi a vez da Mudinha (desengonçada, destruidora e porcalhuda) fazer parte da minha vida. Admito que ter duas gatas de personalidades completamente opostas é um desafio que algumas vezes me leva à loucura. Contudo, não há nada que pague a felicidade de abrir a porta de casa ao fim do dia e tropeçar em uma bola de pelo que ronrona.

Todos os aborrecimentos inerentes à convivência com dois seres vivos e pensantes são pequenos perto do amor que sinto por elas. Meu peito dói ao imaginar como vai ser quando nós não pudermos mais dividir este plano espiritual. Arrisco dizer que seria capaz de dar a elas alguns anos da minha vida para que pudéssemos passar mais tempo juntas. Porque não fui eu quem as resgatou, foram elas que me salvaram.

*Frase atribuída a Leonardo da Vinci

Foto: Arquivo pessoal

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