15 de jul. de 2010

Algumas perdas e vitórias...Mas vamos seguindo em frente...

Desde que me conheço por gente, já tinha bichos na minha casa, cães: o Nego que era peluuudo e bonito, depois veio o Banzé, um lulu amarelo, um viveiro enorme de passarinhos, uma coelha “a margarida” e também um filhote de jacaré achado no meio da estrada pelo meu pai voltando do Mato Grosso, tratado e levado ao zoológico uma semana depois...Poxa eu queria ele pra mim hihihihi, tinha dado até nome: Poncho.

Quando eu ficava sabendo que uma vizinha tinha ganho um bichinho de estimação eu ia lá correndo visitar e levava um “mimozinho” como shampoo, biscoitos, guias e etc.

Lembro de uma vez que abri a porta da carrocinha...rsrs foi mágico ver os cães saindo correndo e saltitantes de felicidade, o que não foi muito agradável foi olhar pra trás e ver o motorista correndo atrás de mim me passando uma rasteira rsrsrsrs, eu caí e me ralei toda, fiquei com hematomas enormes, fui parar no hospital, mas os cães estavam livres de novo.

Agi certo? Agi errado? Não importa, eu havia salvado naquele dia 03 vidas...e dormi em paz, ou quase em paz, pelos ferimentos é claro rs.

Me tornei adolescente e comprei o Vini Terra Nova, um cocker dourado, lindíssimo que era de uma senhora deficiente e como todo filhote era arteiro, então a mulher quis “vendê-lo” novamente, eu comprei.

Ele ficou comigo 16 anos, passou por vários problemas de saúde, mas um dia não quis mais sofrer e partiu.

O Vini aprontou muito, eu peguei uma cachorrinha na rua, a Neguinha e coloquei no meu quintal com a esperança de cuidar e depois doar, que ilusão a minha, dela nasceram 12 filhotes mestiços de cocker...rs isso mesmo, o Vini era papai.

Consegui doar 10 filhotes, mas fiquei com a Brisa e o Negão que até então eu tinha colocado o nome de Átila, mas minha mãe o chamava de Negão...rs ai ficou né?

A Neguinha ficou comigo pouco tempo, parece que veio apenas com o propósito de ser mamãe, apenas de dar a luz aos lindos filhotes e 06 meses depois, partiu.

A Brisa ficou comigo por apenas 5 anos e desenvolveu diabetes, uma doença na época não muito esclarecida em cães, que fez com que minha gorducha fosse embora sem ao menos ficar doente (aparentemente) depois de uns longos anos, meu tão lindo e amado Negão nos deixou também, e por ironia do destino, o Vini partiu 10 dias depois.

Meu Deus quantas perdas? A casa vazia, a dor de uma perda de um amigo é irreparável, como chegar em casa e não ver uma calda abanando? Onde foram? Por que foram? Que injusto? Não havia nada q se pudesse fazer, eles não voltariam mais.

Foi então que um dia, encontro uma amiga no Centro da Cidade que me diz: Lembra que você dizia que queria uma filhote de labrador? Filha da Cauana? Pois é Drika, nasceu, e você pode ir buscá-la.

Pensei por dois longos minutos rsrsrs e disse: Qual seu endereço mesmo??? rs

Hoje são meus companheiros, a Mellzinha, Labralata Preta, que coloquei no agility pra ver se acalmava um pouco, ilusão a minha...rs, o Pastor de Shetland, Fox Trote, um eterno “bagunceiro” e o Nathan “ vulgo minhoca”, Border Collie do meu tão amado namorado.

Sempre fazemos muitas coisas juntos, treinos de agility, piscina, passeios no parque, frisbee, bolinhas, tudo pra exercitar e plugar uma amizade mais intensa com nossos melhores amigos e que amigos né?

Faço sempre o que for melhor pelos bichos, seja eles de qualquer espécie, são bichos e por isso precisam muitas vezes de ajuda.

Foto: Arquivo Pessoal

Aos leitores muito prazer, sou a mais nova integrante dessa família “ABC dos Bichos”.

Abraços Drika

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